O processo antimodernista da revista D. Quixote.
Preconceito para debater arte (1920-1926)
Resumen
Sob o controle do escritor Manuel Bastos Tigre, a revista carioca D. Quixote (1917-1926) publicou conteúdo preconceituoso para questionar o movimento modernista paulista entre 1920 e 1926. Em forma de humor e com recursos textuais e visuais, D. Quixote veiculou capacitismo, misoginia, homofobia, racismo e a estigmatização de práticas musicais e populares. Para qualificar a intensidade da expressão preconceituosa em publicações do processo, o autor definiu a categoria agressividade expressiva. Em razão da sincronia e similitude de parte do conteúdo, foram comparados elementos do processo de D. Quixote com elementos das campanhas antimodernistas dos jornais paulistas A Gazeta (1921-1922) e Folha da Noite (1923). A pesquisa com palavras-chave na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional do Brasil permitiu encontrar o material comentado. Consideram-se os argumentos de pesquisadores do humor e da história do Brasil. Este informe registra os nomes e obras questionados na recepção do modernismo paulista no Rio de Janeiro, e aporta saber sobre a construção social do preconceito. Especialistas da área do jornalismo, escritores e humoristas produziram conteúdo preconceituoso para debater arte.
Esta revista se publica en abierto bajo licencia CC BY
Los/as autores/as conservan los derechos de autor y garantizan a la revista el derecho a hacer la primera publicación del trabajo, así como una licencia Creative Commons que permita a otros compartir el trabajo con un reconocimiento de la autoría del trabajo y la publicación inicial en esta revista científica.
Los/as autores/as pueden establecer por separado acuerdos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en Cuadernos del Cemyr (por ejemplo, publicarlo en un repositorio institucional o en un libro), con el reconocimiento de su publicación inicial en esta revista.